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sábado, 19 de abril de 2008

Santuário em Juazeiro passará a ser basílica

Basílica menor. Trata-se de um título honorífico dado pelo papa a igrejas do mundo inteiro consideradas importantes pela veneração que devotam os fiéis, pela sua história, beleza artística, arquitetura e decoração. A partir de setembro deste ano, o Santuário de Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, passa a ter essa denominação. O anúncio oficial vai ser feito na próxima terça-feira, 22, pelo bispo diocesano do Crato, dom Fernando Panico.

"Nos dias 21 e 22 (segunda-feira e terça-feira), dom Fernando terá uma reunião com o Clero no Centro de Expansão do Crato e vai fazer o anúncio", disse ontem o administrador do Santuário, padre Paulo Lemos. O bispo, segundo o sacerdote, participou até esta semana, da reunião anual da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em Itaici, São Paulo, e só retorna no próximo domingo ao Crato, na região do Cariri.

Padre Paulo Lemos explica que o título "santuário" é um reconhecimento da diocese, enquanto "basílica" é um reconhecimento do papa. "Em setembro, durante os festejos da padroeira Nossa Senhora das Dores (romaria da Mãe das Dores) no dia 15 de setembro, será, de fato, oficializado o título". Segundo o administrador do santuário, vão ser convidadas autoridades leigas e religiosas, entre elas, o governador Cid Gomes, bispos e até o núncio apostólico (representante do papa no Brasil), dom Lorenzo Baldisseri.

Só em Roma há 59 basílicas menores e, no Brasil, 22 igrejas têm esse título, sendo apenas uma no Ceará: a Basílica menor de São Francisco das Chagas, em Canindé. No Nordeste, igrejas receberam o título do Santo Padre em Pernambuco, na Bahia e na Paraíba. As Basílicas maiores ou basílicas patriarcais, em latim basílica major, são colocadas diretamente sob autoridade do papa, desde o século XVII. Têm privilégios especiais, contêm um altar papal e um trono papal. Nos anos santos, abre-se sua porta santa. (Colaborou Amaury Alencar)


DICIONÁRIO
Em arquitetura, basílica é um grande espaço coberto, cuja origem remonta à Grécia Helenística. O seu modelo foi largamente desenvolvido pelos romanos, sendo mais tarde adotado como modelo para os templos cristãos.

Fonte: O Povo

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